quinta-feira, 22 de julho de 2010



“E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam ouvir a música.” Friedrich Nietzsche

Eu não consigo entender, porque que você precisa sair com as pessoas que usam as mesmas marcas de roupa que você, pra mostrar: ‘ó! Este é o meu ciclo de amizades’. O que tem demais em se vestir como uma patricinha e curtir um rock’n roll? Ou vice-versa? Pessoas que se definem e se expressam muito pelo exterior tendem a se limitar. Elas negam o seu livre arbítrio de poder conhecer inúmeras pessoas com pensamentos diversos, estilos musicais diferentes, lugares exóticos, enfim, tais pessoas que, na maioria das vezes, se julgam como aquelas que TEM PERSONALIDADE, por nunca mudarem de opinião, ao passo que desconhecem uma infinidade de mundo ao seu redor. E se essas pessoas se contentassem com seu “mundo” eu até poderia entender, mas elas PRECISAM CRITICAR A VIDA ALHEIA, típico de alguém com muuuuuuuita personalidade hein? Me assusta o egocentrismo e individualismo das pessoas, percebe-se porque a maioria dos idosos ou caras de meia-idade têm tão poucos amigos. Isso ocorre porque pessoas limitam-se, não se abrem para novas pessoas, lugares, experiências. Somos medrosos. O pior de tudo é que ando com o pensamento: “amei, adorei, cansei.” Pessoas, lugares, música, tudo do MESMO, eu não quero mais do mesmo. Eu quero a mistura, pessoas de vidas abertas, lugares com gente interessante, música que fale por nós, independente do ritmo. A palavra é: INDEPENDÊNCIA, julgue menos, conheça mais, independente do que seus amigos vão achar, do seu pré-conceito, seja independente na sua consciência, ouça, veja, e tire suas próprias conclusões, e no fim você vai descobrir que bom mesmo não é rir dos outros, mas com os outros, e que sabemos quase nada de tudo que nos cerca, e conhecer é tão divertido quanto instigante.

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